Sindicato alerta que quem recorre a tatuadores ilegais está sujeito a contrair doenças como Hepatite C e AIDS
Por Jonas Barbetta – Taubaté
A quantidade de estúdios de tatuagens que funcionam de forma irregular em Taubaté tem preocupado os tatuadores que trabalham legalmente na cidade. A categoria alega prejuízos financeiros e alerta sobre os riscos de saúde que a população corre quando procura esses locais como forma de conseguir o serviço por um valor abaixo do preço de mercado.
Segundo esses profissionais, quem recorre aos estabelecimentos que não possuem registro junto à Vigilância Sanitária está sujeito a contrair doenças como Hepatite C, Aids, rejeição da tinta que foi aplicada na pele, além de infecções causadas pela falta de esterilização dos materiais usados durante o processo de produção da tatuagem.
Para Rubens Pellicitti, conhecido como Binho, que há 25 anos possui um estúdio legalizado no centro de Taubaté, a clandestinidade acaba desvalorizando a profissão. “Fora do país, o preço mínimo de uma tatuagem é US$ 150; aqui [no Brasil] cobramos R$ 100, a pessoa sai daqui e vai procurar um estúdio de fundo de quintal que cobra R$ 20, o que não paga nem o custo do material”.
Além da ação realizada por clandestinos, outra reclamação que parte dos tatuadores registrados é a Aplicação de Piercings em estabelecimentos, segundo eles, inapropriados para essa prática, como farmácias e óticas, que cobram em média 45% abaixo do que seria o custo em um estúdio legalizado.
ARREPENDIMENTO - Cerca de 30% das pessoas que vão aos estúdios legalizados pedem para que o trabalho que foi produzido em locais clandestinos seja reparado. A técnica conhecida como ‘cobertura’ produz um novo desenho sobre a tatuagem antiga, a qual é totalmente modificada ou recebe apenas alguns retoques.
Caso a pessoa se arrependa de ter feito o desenho no corpo, é possível retirá-lo completamente por meio de um sistema a laser que é aplicado sobre a pele. O dermatologista Rubens Garcia alerta que, além desse processo ter um valor elevado, o resultado final não deixa a parte do corpo onde foi tatuado como antes. “É um tratamento caro e que não garante que vai ficar uma coisa boa”, frisou Garcia. “A pessoa achar que vai ter a pele como era antes é ilusão”.
Leia a Matéria Completa na Agência Vale
Por Jonas Barbetta – Taubaté
A quantidade de estúdios de tatuagens que funcionam de forma irregular em Taubaté tem preocupado os tatuadores que trabalham legalmente na cidade. A categoria alega prejuízos financeiros e alerta sobre os riscos de saúde que a população corre quando procura esses locais como forma de conseguir o serviço por um valor abaixo do preço de mercado.
Segundo esses profissionais, quem recorre aos estabelecimentos que não possuem registro junto à Vigilância Sanitária está sujeito a contrair doenças como Hepatite C, Aids, rejeição da tinta que foi aplicada na pele, além de infecções causadas pela falta de esterilização dos materiais usados durante o processo de produção da tatuagem.
Para Rubens Pellicitti, conhecido como Binho, que há 25 anos possui um estúdio legalizado no centro de Taubaté, a clandestinidade acaba desvalorizando a profissão. “Fora do país, o preço mínimo de uma tatuagem é US$ 150; aqui [no Brasil] cobramos R$ 100, a pessoa sai daqui e vai procurar um estúdio de fundo de quintal que cobra R$ 20, o que não paga nem o custo do material”.
Além da ação realizada por clandestinos, outra reclamação que parte dos tatuadores registrados é a Aplicação de Piercings em estabelecimentos, segundo eles, inapropriados para essa prática, como farmácias e óticas, que cobram em média 45% abaixo do que seria o custo em um estúdio legalizado.
ARREPENDIMENTO - Cerca de 30% das pessoas que vão aos estúdios legalizados pedem para que o trabalho que foi produzido em locais clandestinos seja reparado. A técnica conhecida como ‘cobertura’ produz um novo desenho sobre a tatuagem antiga, a qual é totalmente modificada ou recebe apenas alguns retoques.
Caso a pessoa se arrependa de ter feito o desenho no corpo, é possível retirá-lo completamente por meio de um sistema a laser que é aplicado sobre a pele. O dermatologista Rubens Garcia alerta que, além desse processo ter um valor elevado, o resultado final não deixa a parte do corpo onde foi tatuado como antes. “É um tratamento caro e que não garante que vai ficar uma coisa boa”, frisou Garcia. “A pessoa achar que vai ter a pele como era antes é ilusão”.
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