quarta-feira, 8 de abril de 2009

Quelóides ou Dermatites?

Muitas vezes, durante o precesso de cicatrização de um Piercing, ocorre o surgimentos de "bolinhas", vulgarmente e na maioria das vezes, errôneamente, chamadas de Quelóides. Estas que na grande maioria das vezes são Dermatites de Contato ao invés de Quelóides, enquanto a primeira é uma inflamação, a segunta é um excesso de tecido Cicatrizado. Embora os dois casos reagem bem aos efeitos dos Corticóides, as Quelóides são um pouco mais difíceis de tratar. Entendam melhor a diferença entre um e outro no decorrer deste Post. O texto é um tanto comprido, mas bastante informativo e de fácil entendimento.

QUELÓIDES

A cicatrização, dependendo de características peculiares, nem sempre resulta em pele lisa.

As cicatrizes hipertróficas (grosseiras) e os quelóides são o resultado da proliferação celular de tecidos fibrosos, sendo que, nos quelóides, produz a um supercrescimento celular (hiperplasia), levando o tecido cicatricial a se tornar exagerado. Eles acontecem em locais de trauma, cirurgia, úlceras de pressão, vacinas, acne e onde corpos estranhos perfuraram ou prejudicaram a pele.

Os quelóides às vezes acontecem em lugares onde a pele não foi ferida. Os quelóides diferem das cicatrizes normais por sua textura mais espessa e por ultrapassar os limites da cicatriz. Algumas pessoas são propensas à formação de quelóides e podem desenvolvê-los em vários lugares.

Os quelóides são mais comuns em pessoas negras. Existem algumas regiões em que o quelóide apresenta uma incidência maior. A pele da região anterior do tórax, que é mais espessa, tende a ser mais acometida, diferentemente da pele da mama que em geral é preservada. Outras áreas do corpo de maior incidência são: ombros, parte superior das costas, queixo e porção inferior das pernas. Boa parte dos quelóides costuma surgir até um ano após o trauma.

Quando um quelóide está associado a uma incisão (corte) ou uma lesão da pele, o tecido cicatricial do quelóide continua a crescer durante um tempo depois que a ferida original já se fechou, ficando progressivamente maior e mais visível. Eles geralmente acometem o adolescente e o adulto jovem, afetando ambos os sexos igualmente. É comum em jovens com orelhas perfuradas. A pessoa fura a orelha, coloca o brinco e o tecido se prolifera, às vezes com grande intensidade; a ponto de que em algumas tribos africanas, em função da incidência freqüente de quelóides, as orelhas se transformam em pontos de adornos. Os quelóides podem acontecer sobre o esterno (osso que fica entre as costelas na parte anterior do corpo) em pessoas que fizeram cirurgia do coração.

Quadro Clínico

Os quelóides normalmente não apresentam sintomas além de sua presença visual e tátil. Eles são caracteristicamente brilhantes, lisos e de aspecto arredondado; elevados na pele, podendo ser cor-de-rosa, púrpura ou marrom. Eles podem ser macios, firmes ou “borrachudos” ao toque; causam em geral coceira, sensibilidade ou incômodo. Além disso, podem ser esteticamente pouco apresentáveis, sendo motivo de ansiedade e vergonha ao paciente. Um quelóide grande na pele em cima de uma junta pode interferir com o movimento articular.

Diagnóstico

Nos primeiros meses sua identificação pode ser difícil, confundida com uma cicatriz normal, mas, a seguir, o crescimento excessivo e desordenado faz com que a cicatriz cresça além dos limites da lesão original. Ela torna-se lisa ou irregular, escurecida e de consistência rígida, facilitando o diagnóstico. Porém, a característica principal é o avanço além dos limites esperados.

Em casos raros, o médico pode remover um pedaço pequeno da pele para encaminhar ao laboratório de patologia para ser examinado ao laboratório de anatomia patológica. Este procedimento é chamado biópsia.

Prevenção

Pessoas que são propensas aos quelóides devem evitar cirurgia estética. Quando a cirurgia for necessária em tais pessoas, os cirurgiões devem tomar certas precauções especiais para minimizar a formação dos quelóides no local da incisão. Exemplos de técnicas que poderiam ser usadas para minimizar a formação dos quelóide incluem a cobertura da ferida com fita de papel hipoalergênica durante várias semanas depois da cirurgia, cobrindo a ferida com folhas pequenas feitas de um gel de silicone, ou usando injeções de corticóide ou indicar radioterapia no local da ferida cirúrgica no início do período curativo.

Tratamento

Os quelóides não têm um tratamento único e a maioria dos tratamentos não dá resultados satisfatórios completamente. Dois ou mais tratamentos podem ser combinados para aumentar a eficácia.

Se a pessoa decide procurar tratamento para uma cicatriz de quelóide, ela terá os melhores resultados se começar o tratamento tão logo o quelóide apareça.

Os principais tratamentos disponíveis incluem:

* Remoção através de cirurgia convencional - Pode-se utilizar duas técnicas básicas. Na primeira, o quelóide é retirado na íntegra e o tecido é aproximado, mas requer grande cuidado, com resultados variáveis, sob o risco dos quelóides se devolverem novamente após terem sido retirados, podendo ser maiores que o original. Os quelóides se desenvolvem em mais de 45 por cento das pessoas quando são retirados por cirurgia. Na segunda opção, são feitas incisões intralesionais (dentro do quelóide) preservando-se suas bordas. Esta técnica tem resultados melhores que a primeira. Os quelóides são menos prováveis de se desenvolver se a remoção cirúrgica é combinada com outros tratamentos.

* Injeções de corticóide intralesional - O uso de corticóide é indicado logo no início em que o quelóide está se manifestando na cicatriz, quando está aparecendo um relevo maior. O medicamento é injetado diretamente na lesão. As injeções são feitas com Triamcinolona ou outro medicamento a base de corticosteróide e são habitualmente repetidas com intervalos de quatro a seis semanas. A manipulação do corticóide tem que ser muito cuidadosa para não atingir as adjacências da cicatriz, pois se isso ocorrer, pode atrofiar o tecido bom também. Este tratamento pode reduzir o tamanho do quelóide e a irritação, mas as injeções têm lá seu incômodo.

* Criocirurgia - Este tratamento feito com nitrogênio líquido. Mais de um ciclo de tratamento pode ser necessário dependendo das dimensões da lesão, a cada 20 ou 30 dias. Pode causar um efeito colateral de clarear a cor da pele que limita sua utilização.

* Radioterapia - Este tratamento é controverso porque a radiação aumenta o risco de câncer. A radioterapia pode reduzir a formação da cicatriz se for usada após uma cirurgia, durante o tempo de cura da ferida cirúrgica, com uma dose de 1500 a 2000 rads.

* Laserterapia - O tratamento com laser é uma alternativa à cirurgia convencional para remoção do quelóide. Não há nenhuma garantia que os quelóides são menos prováveis de voltar depois do tratamento com laser do que depois de uma cirurgia convencional.

* Medicamentos Recentes - Atualmente, alguns medicamentos antes utilizados no tratamento de doenças auto-imunes vêem sendo usados para tratar os quelóides, em associação com outras formas de tratamento como a crioterapia e a cirurgia. Medicamentos como o Interferon, o 5-fluouracil e a Bleomicina, aplicados na lesão, têm futuro promissor. Mancolt & Cols foram os autores de um trabalho que propiciou o uso do Tamixofeno no quelóide. No estudo, que foi apoiado pela "Plastic Surgery Education Foundation", se descobriu que a substância tem efeito letal aos fibroblastos do quelóide. Os resultados mostraram que o citrato de tamoxifeno tem a capacidade de diminuir a proliferação dos fibroblastos produtores dos quelóides, diminuindo, assim, a produção do colágeno responsável pelo seu supercrescimento.

Qual médico procurar?

Os quelóides são antes de qualquer coisa uma preocupação estética. Se uma cicatriz é aumentada, causa coceira, incômodo, interfere com o movimento de uma junta ou cria um efeito estético inaceitável, as opções de tratamento devem ser discutidas com o dermatologista ou o cirurgião plástico.

Prognóstico

Os quelóides podem continuar a crescer lentamente durante semanas, meses ou anos. Eles podem deixar de crescer espontaneamente, mas não desaparecem sem tratamento. Depois de desenvolvido o quelóide é permanente, a menos que seja retirado ou tratado. É comum os quelóides serem retirados / tratados e depois voltarem.

Os quelóides são, na maior parte das vezes, problemas benignos, estéticos e que não causam câncer (tumor maligno) por si só, a menos que seja tratado com radioterapia, o que pode levar a esse risco.


DERMATITES

A dermatite (eczema) é uma inflamação das camadas superiores da pele que produz bolhas, rubor, edema, secreção, formação de crostas, descamação e, geralmente, prurido (coçeira). O coçar e o atrito contínuo da pele podem provocar o espessamento e o endurecimento da mesma. Alguns tipos de dermatite afetam apenas determinadas partes do corpo.

DERMATITE DE CONTATO

O que é?

A Dermatite de Contato é uma doença bastante comum, afetando a pele de muitas pessoas, causando não só aquela coceira indesejável como provocando problemas estéticos, que muitas vezes deixam as pessoas envergonhadas, principalmente quando o problema é em locais visíveis. Em certos casos, a dermatite de contato pode até mesmo prejudicar certas profissões, como acontece para as pessoas que lavam roupas manualmente, ou até mesmo pintores, que estão frequentemente em contato com tintas e solventes. Como o nome já diz, a dermatite de contato é uma inflamação da pele, causada por uma substância que entra em contato com o corpo. é interessante notar que existem dois tipos de dermatite de contato. Um deles é causado por substâncias que irritam a pele, por isso chamados irritantes. Neste grupo, a pessoa não precisa ser alérgica para desenvolver a doença, pois o mecanismo de formação da doença não envolve uma reação imunológica, como acontece nas dermatites de contato alérgicas. Nestas, o individuo só começa a apresentar os sintomas de dermatite se ele for sensível àquele determinado alérgeno. Na verdade, os sintomas das duas dermatites são semelhantes e fica difícil muitas vezes diferenciar uma da outra.

Tipos de Dermatite de Contato:

* Causada por Irritantes
* Causada por Alergias

DERMATITE POR IRRITANTES

Existem vários produtos normalmente utilizados que podem provocar essa inflamação na pele. Como foi citado, qualquer pessoa pode ter dermatite, basta que ela entre em contato com um dos agentes irritantes que irão desenvolver a doença. Dos irritantes, os mais comuns são os sabões e detergentes. Eles normalmente eliminam a camada de óleo que temos na nossa pele que ajuda a nos proteger contra doenças. Com isso,a pele fica mais sensível, provocando coceira e irritação. Muitas vezes, o próprio resíduo de sabão que fica na pele após nos lavarmos pode provocar a irritação encontrada na dermatite. Também o álcool, tintas e solventes são agentes irritantes para a pele, provocando a dermatite. Além deles, podemos citar os produtos de limpeza como cândida e outros como irritantes da pele. Mesmo o plástico e alguns metais podem provocar a dermatite de contato. Como sempre, a doença pode acometer algumas pessoas e não outras. Isso acontece devido ao fato de cada um tem um tipo de pele diferente do outro. Os locais mais afetados são aqueles em que a camada de pele é mais fina, como nas pálpebras, genitais e no rosto. Também as regiões mais úmidas do corpo são mais susceptíveis à dermatite de contato, pois a umidade aumenta a irritação da pele. é bom lembrar que peles muito secas também se irritam facilmente.

Sintomas

Os sintomas e sinais variam conforme a potência do irritante e o tempo em que a pele ficou em contato com ele. Se o agente irritante for muito forte, os sintomas podem aparecer logo após o contato. Já nos casos mais leves, a irritação só surge com o tempo, principalmente com o uso repetido dos produtos irritantes. O que se nota normalmente são lesões secas e descamativas, principalmente nas mãos e braços. Nas lesões mais graves notam-se bolhas, intensa vermelhidão, rachaduras na pele ou mesmo úlceras, dependendo do caso. Além disso, a pessoa se queixa de coceira, às vezes queimação, ou até mesmo dor nos locais afetados.

Diagnóstico

Em geral, o doente nota que apareceu a irritação logo após o uso de determinado irritante. Mas nem sempre é possível saber o que é que está causando a dermatite, principalmente se existem vários irritantes em questão ou se o problema já vem ocorrendo há algum tempo. O melhor jeito de saber nesses casos é colocar uma pequena quantidade de cada irritante em contato com a pele e notar qual é o que provoca a reação.

Tratamento

A melhor forma de contornar esse problema é detectar qual é o agente que está provocando a irritação e evitar entrar em contato com ele. Se não é possivel evitar o contato em si, usar algum tipo de proteção, como o uso de luvas quando lavar roupas, louças ou na limpeza da casa. As melhores luvas são as de vinil, em relação às de latex, pois causam menos alergia. Se for o caso, coloque uma luva de algodão puro em baixo da de vinil, pois a luva de algodão ajuda a absorver o suor das mãos, evitando que cause irritação. Para aqueles que tem a pele muito seca, é bom usar sempre um creme hidratante para evitar que a pele se irrite. Outro fator importante é evitar lavar as mãos com água muito quente, pois irrita mais a pele. Utilize-se das máquinas como as de lavar roupa e de lavar pratos, se possível. Procure produtos de limpeza e sabões que sejam mais delicados para a pele. Para o rosto, mãos ou mesmo para tomar banho, prefira os sabonetes neutros ou aqueles para pele sensível. Quando possível, compre produtos que não contenham perfume, pois causam menos problema para a pele. Quando houver necessidade, o médico poderá prescrever um creme a base de corticoide para solucionar o problema.

DERMATITE POR ALERGIAS

As dermatites de contato alérgicas são muitos semelhantes às dermatites por irritantes no aspecto externo, porém a grande diferença é na maneira com que a doença se desenvolve. No caso das alergias, as lesões na pele só irão aparecer naquelas pessoas que são alérgicas a determinados agentes, os chamados alérgenos. Para que haja a reação alérgica, a pessoa primeiro entra em contato com a substância alérgena e se torna sensível àquele agente. O corpo então registra aquele agente como um agressor e, se a pessoa entrar em contato novamente com ele, começará a reação alérgica. Portanto, a dermatite só aparece depois de algum tempo. às vezes, são necessárias várias exposições para que a pessoa se torne sensível. Quanto maior for a sensibilidade e quanto mais tempo a pessoa tiver contato com o agente agressor, maior será a reação alérgica. Várias substâncias podem desenvolver alergia de contato. Poderemos citar algumas, como o níquel (encontrado em bijuterias e mesmos jóias finas), plantas, borracha (Latex), perfumes, maquiagem, e outras. Até mesmo o sol pode provocar alergia para determinadas pessoas.

A alergia ao níquel é bastante comum,já que vários produtos contém esse agente em sua fórmula. é o caso das bijuterias, as jóias mais finas, zíperes, moedas, tesouras, grampos, canetas, pinças, enfim, uma infinidade de produtos que utilizamos dia a dia. As lesões causadas por ele vão aparecer nos locais onde usamos os produtos. Assim sendo, é comum observarmos uma vermelhidão do pescoço daqueles que usam corrente feita com níquel, alergia no lóbulo da orelha daqueles que usam brincos com níquel, e assim por diante. Essas lesões provocam muita coceira, vermelhidão, às vezes bolhas. Uma forma de solucionar o problema é evitar de usar essas bijuterias ou produtos que estejam provocando a alergia, além de usar uma pomada a base de corticoide para aliviar os sintomas.

Outro tipo de alergia de contato comum é aquele provocado pelo uso de cosmésticos e tinturas de cabelo. A região dos olhos é a mais susceptível ao uso de maquiagem, mas pode afetar outras partes do rosto. Mesmo produtos como hidratantes, protetores solar, perfumes e outros produtos usados na pele podem provocar reação alérgica. Em geral, a alergia dos cosmésticos é causada pelos perfumes colocados nesses produtos. Deve-se incluir nesta lista também os desodorantes como causadores de alergia. Outro ingrediente que normalmente está presente nos cosmésticos e que é responsável pelas alergias de pele são os preservativos, que são colocados nos produtos para prevenir que se contaminem com bactérias. Os sintomas são de coceira, vermelhidão no local,muitas vezes com descamação e até mesmo bolhas. Em geral, a pessoa percebe a irritação quando muda para um novo cosméstico, porém, nem sempre é possível saber o que está provocando a alergia, principalmente se a pessoa usa vários produtos diferentes. Quando houver dúvida em se detectar qual é o agente que está provocando a alergia, o melhor jeito é fazer um teste alérgico, colocando-se todos os possíveis alérgenos em contato com a pele, em forma de emplastro, para ver qual é o causador do problema. Sabendo-se qual é o causador da alergia, a melhor forma é não usar qualquer produto que contenha aquele agente. Fique algum tempo sem usar nenhum produto para depois testar um outro cosmético. Para tratar o problema em si, usa-se cremes a base de corticoides, sendo que para a região dos olhos deve-se usar uma fórmula bem mais fraca, pois é uma região bem sensível.

Também são frequentes as alergias de contato por produtos de borracha como sandálias, pulseiras de relógio, e aqueles produtos feitos a base de latex, como por exemplo, as luvas cirúrgicas e até mesmo a camisinha. Em relação às luvas cirúrgicas, o problema vem crescendo muito, principalmente entre os médicos e dentistas que necessitam usá-las frequentemente. Muitas vezes, a alergia nem é causada pelo latex em sí, mas pelos produtos que são colocados nas luvas, como o talco. é preciso diferenciar bem o agente causador. Para aqueles com alergia à luva de latex, estão sendo fabricadas luvas de vinil e outros materiais sofisticados que não provocam alergia. Outro problema sério tem sido em relação às camisinhas, também produzidas por latex. Como ultimamente vem crescendo o número de doenças transmissíveis pelo sexo, tem sido muito recomendado o uso de preservativos como forma de prevenção. Mas, com isso tem surgido mais casos de alergia ao produto. Como uma forma de melhorar a situação, estão sendo fabricadas camisinhas com outros materiais que não o latex, como por exemplo estireno e polímeros. é bom salientar que nem sempre a alergia é causada pelo preservativo em si, mas pode ser causada pelos lubrificantes que são colocados na camisinha quando são produzidos. Nesse caso, mudando-se de uma marca para outra pode resolver o problema.

Causas Comuns de Dermatite Alérgica de Contato

Cosméticos: substâncias químicas utilizadas para depilação, esmalte para unhas, removedores de esmalte, desodorantes, produtos umectantes, loções pós-barba, perfumes, filtros solares

Composto metálico (em jóias): níquel

Plantas: hera venenosa, carvalho venenoso, sumagre venenoso, tasneira, prímula


Drogas presentes em cremes de limpeza de pele: antibióticos (penicilina, sulfonamidas, neomicina), anti-histamínicos (difenidramina, prometazina), anestésicos (benzocaína), antissépticos (timerosal), estabilizadores

Substâncias químicas utilizadas na fabricação de peças do vestuário: substâncias utilizadas para tingir calçados; aceleradores da borracha e antioxidantes em luvas, calçados, roupas íntimas e outras peças do vestuário

Diagnóstico e Tratamento

Vários outros produtos podem causar dermatite de contato, como por exemplo o mercúrio-cromo, o mertiolate e outros medicamentos aplicados à pele. Em relação ao sol, não é o sol em sí que provoca a alergia, mas a exposição aos raios ultra-violeta pode provocar uma reação com algum produto que foi aplicado na pele e causar alergia. Até mesmo alguns bronzeadores e bloqueadores solares podem provocar alergia em determinadas pessoas. Algumas pomadas antibacterianas, perfumes e cosméticos podem se enquadrar nesse grupo. Para fazer o diagnóstico, segue-se o mesmo esquema para outras dermatites de contato. O tratamento como sempre é baseado principalmente em evitar a exposição. Para alívio dos sintomas, usar pomada corticóide e, se necessário, o uso de anti-histamínicos por via oral.

5 comentários:

Depi disse...

Parabéns pelo post! Mandou bem mesmo brother...

Abração

Francine Oliveira disse...

é, esse post matou a pau! todo mundo - até eu mesmo - tem costume de chamar de quelóide mais pra não ter que explicar detalhadamente as coisas... preguiça é um problema sério :/
mas uma amiga minha resolveu fazer um teste para descobrir a forma mais fácil de desaparecerem essas dermatites menores, que são até inevitáveis... dae a gente descobriu que aquelas cápsulas de vitamina E (q vendem em farmácia, pra quebrar a cápsula e passar no cabelo e talz), elas diminuem sensivelmente qualquer reação, tratam mesmo... e agora tem aquela linha de produtos Amazon, pra tratar tattoo e piercing, eles tão vindo com vitamina E... é o melhor q tá tendo! rsrs

eu acho que o mais louvável no seu blog é exatamente vc, como body piercer, admitir q tem dúvidas, saca? não ter o orgulho bobo q afeta alguns "profissionais"...
pela 973864386437864ª vez, parabéns pelo trabalho!
beijos!

Katiucia manson disse...

eu tenho uma queliodinha na orelha ;x mas já faz anos rsrs nem atrapalha nada mesmo..
to lendo os post passados que eu nao tinha lido antes :*

Anônimo disse...

Olá, gostei muito de seu texto, foi bem esclarecedor, pois em março de 2011 fiz uma tattoo no braço e tive alergia a um dos pigmentos (rosa chiclete da ) 2 meses depois procurei o dermato que me indicou corticóides e anti histaminicos, melhorou muito, no entanto, apenas por 15 dias, aí toda a parte rosa ficou com caroços, dor e coceira, fui a alergologista que não soube me dar nenhuma explicação, nem indicou tratamento, mondou0me para outro dermato, outros 4 corticóides depois, mais anti histaminicos, um vai e volta de inflamação (rubor-quentura-dor-descamação) e uma infecção em parte da pele próx ao cotovelo: super antibiótico... a pele começou a regenerar e, pasme, 10 dias depois a inchar de novo, dessa vez com elevações finas sobre a área que agora já perdeu 90% da cor rosa, o médico me disse se um "quelóidezinho" me mandou passar outra pomada corticóide e após 15 dias começar com o Kelo Cote, já faz 10 dias que estou usando e, de fato, os auto-relevos baixaram completamente, mas o ardor-coceira-fisgadas-vermelhidão permanecem e eu ainda na dúvida tenho alergia, eritema, quelóide ou cicatriz hipertrófica? Ao ler seu texto pensei que sempre foi um eritema causado por alergia à tinta e potencializado por outro alérgeno que ainda não consegui identificar, pois nesse 1 ano e 3 meses, só tenho usado produtos hipoalergenicos. Minha tattoo é tão linda (uma fenix), mas pelo jeito vai ficar com uma parte feia e sem possibilidade de retoque! Abraços, Marlene

Anônimo disse...

coreeções do teexto acima:

o pigmento é rosa chiclete da Electric Ink

onde se lê eritema, leia-se eczema