quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Um Pouco de História e Cultura

Body Piercing

Body piercing vem sendo praticado por mais de 5000 anos e sempre foi usado como uma expressão pessoal, ritual espiritual, como uma distinção de realeza, e mais recentemente como moda. Tudo começou nas primeiras tribos e clãs das mais antigas raças humanas. Nas tribos da América do sul, África ,Indonésia, nas castas religiosas da Índia, pelos faraós do Egito e pelos soldados de Roma. Depois se espalhou pela classe média e aristocracia do século 18 e 19. Mas foi esquecido na Europa no século 20. Em 1970 cresceu novamente nas mãos do "gurus" da moda de Londres e artistas do "underground". E em 1990 finalmente atingiu a atenção de todo o planeta fechando o elos entre o primitivo e o moderno. Existe uma longa história sobre o body piercing em rituais de passagens e em significados diversos. Segue abaixo a lista de significados em diversos locais do corpo e do mundo: Lóbulo da orelha Este é de longe o piercing mais comum na história. Antigamente destinguia uma pessoa rica de uma pobre. Agora é a forma mais popular de mostrar jóias. Marinheiros colocavam piercing acreditando que estes te davam melhor visão. Romanos associavam o piercing na orelha a riqueza e a luxúria. Tribos Sul-Americanas e Africanas faziam piercings e alargavam o furo...quanto maior o furo, maior o status social Nariz O nostril(aba do nariz)se originou no oriente médio há 4000 anos, se espalhou para Índia no século 16 quando foi rapidamente adotado pelas castas nobres. Cada tipo de jóias distinguia a casta e a posição social. Esse piercing foi introduzido no oeste pela cultura hippie que viajou pela Índia nos anos 60 e 70. E também foi adotado rapidamente pelo "Punks" e outras culturas jovens dos anos 80 e 90 .Continua muito popular nesse novo milênio Língua Nos templos Astecas e Maias, os sacerdotes faziam piercings em suas línguas como parte de um ritual de comunicação com os deuses. Mil anos depois continua popular, mesmo que por diferentes razões. Lábios A boca e os lábios são partes sensuais do corpo e poderosos como afrodisíacos, então era natural que as castas mais altas dos Astecas e Maias adornassem seus lábios com labutes de puro ouro. Na África , as mulheres da tribo Makolo vestem pratos chamados "Pelele" nos seus lábios superiores para atrair homens de suas tribos. Tribos indígenas da América Central e do Sul, incluindo nossos índios brasileiros, fazem piercings nos lábios inferiores e alargam os furos para colocar pratos de madeira. Hoje em dia o piercing labial mais comum é colocado nos lábios inferiores. Se tornou popular também o piercing no lábio superior imitando uma pinta, no canto dos lábios, chamados de"Madonna". Mamilos Piercing nos mamilos era considerado símbolo de força e virilidade. Nativos da América Central faziam piercings nos mamilos como marca de transição da masculinidade. Em 1890 foi uma "coqueluche" de mulheres Vitorianas que faziam piercings em seus mamilos com jóias vendidas por famosos joalheiros de Paris. Algumas faziam piercings nos dois mamilos e uniam os dois com uma corrente de prata Umbigo As primeiras aparições do piercing no umbigo vem do Antigo Egito aonde apenas os faraós e as famílias reais eram permitidos a fazer esses piercings. A população normal estava proibida de fazê-lo. Hoje é o piercing mais realizado em todo mundo. Os faraós egípcios obtinham piercings no umbigo durante uma cerimônia.

Fonte:
http://www.lucstattoo.com.br

sábado, 27 de dezembro de 2008

Hepatite C

Nomes Populares:
Amarelão, Derrame de Bile

O que é?
É qualquer inflamação do fígado. Pode ser causada por infecções (vírus, bactérias), álcool, medicamentos, drogas, doenças hereditárias (depósitos anormais de ferro, cobre) e doenças autoimunes.

Como se adquire?
Existem vários tipos de hepatite e a causa difere conforme o tipo.
Hepatite Viral C:
Na transfusão de sangue e derivados, a injeção de drogas ilícitas, o contato desprotegido com sangue ou secreções contaminadas são as principais vias;
Ocorrem casos de transmissão mãe-bebê na hora do parto;
Suspeita-se da via sexual e da aspiração nasal de drogas para explicar uma parte dos 20 a 30% de casos nos quais não se conhece a forma de contaminação.


O que se sente e como se desenvolve?
No caso das hepatites infecciosas, há um período sem sintomas, chamado de incubação. A duração dessa fase depende do agente causador. Depois, aparecem sintomas semelhantes, por exemplo, a uma gripe, com febre, dores articulares (nas juntas) e de cabeça, náuseas (enjôo), vômitos, falta de apetite e de forças. É comum que a melhora dessas queixas gerais dê lugar ao aparecimento dos sintomas típicos da doença, que são a coloração amarelada da pele e mucosas (icterícia), urina escura (cor de Coca-Cola) e fezes claras. Pode-se notar o aumento do tamanho do fígado, com dor quando se palpa a região abaixo das costelas do lado direito. A duração dessa fase varia de 1 até 4 meses.
De forma geral, a hepatite A costuma ter evolução benigna, não deixando seqüelas.
A hepatite B torna-se crônica em até 5% dos casos e a hepatite C em mais de 80%.
Dos indivíduos com hepatite B crônica, 25 a 40% evoluem para cirrose e/ou câncer de fígado, enquanto que na hepatite crônica C, isso ocorre em cerca de 20%.
A hepatite D piora a evolução da hepatite B por estar associado a formas fatais.
A hepatite E é geralmente benigna, exceto nas gestantes, nas quais há maior risco de formas graves levando a óbito materno e fetal.
A hepatite alcoólica, assim como as medicamentosas e autoimunes, pode evoluir para cronicidade e cirrose se a exposição ao agente causador persistir.
A hemocromatose pode evoluir, com o passar dos anos, para a cirrose e o câncer de fígado. A doença de Wilson quando não tratada, pode evoluir para cirrose, degeneração cerebral e óbito.


Como o médico faz o diagnóstico?
O médico, além da história e do exame clínico, pode testar sua hipótese diagnóstica de hepatite, principalmente, através de exames de sangue. Entre esses, há os chamados marcadores de hepatites virais e autoimunes.
Outros testes mostram a fase e gravidade da doença. Em alguns casos, poderá ser necessária uma biópsia hepática (retirada de um pequeno fragmento do fígado com uma agulha) para que, ao microscópio, se possa descobrir a causa.


Como se trata?
Para as hepatites agudas causadas por vírus não há tratamento específico, à exceção dos poucos casos de hepatite C descobertos na fase aguda, na qual o tratamento específico pode prevenir a evolução para a doença crônica.
O repouso total prolongado e a restrição de certos tipos de alimentos, nas hepatites, não ajudam na recuperação do doente e também não diminuem a gravidade da doença.
De forma geral, recomenda-se repouso relativo conforme a capacidade e bem-estar do paciente, bem como alimentação de acordo com a tolerância.
Excepcionalmente, é necessária a administração de líquidos endovenosos.
Bebidas alcoólicas são proibidas até algum tempo após a normalização dos exames de sangue.
Remédios só devem ser usados com específica liberação do médico para evitar o uso daqueles que possam piorar a hepatite.
Na hepatite autoimune, quando diagnosticada pelo médico, o uso de corticóides (assemelhados da cortisona) estão indicados e modificam favoravelmente o curso da doença.
As hepatites por álcool e por drogas são tratadas basicamente com o afastamento das substâncias lesivas. Além disso, com medidas de suporte, como hidratação, nutrição e combate aos sintomas da abstinência ao álcool ou drogas.
Quando a doença é por acúmulo de ferro ou cobre, faz-se uma dieta pobre nesses minerais. Sangrias programadas na hemocromatose e a penicilamina, na doença de Wilson, são os tratamentos principais.


Como se previne?
As hepatites A e B podem ser prevenidas pelo uso de vacina.
Para prevenção da hepatite A é importante o uso de água tratada ou fervida, além de seguir recomendações quanto à proibição de banhos em locais com água contaminada e o uso de desinfetantes em piscinas.
A
hepatite B também é prevenida da mesma forma que a AIDS, ou seja, usando preservativo nas relações sexuais e não tendo contato com sangue ou secreções de pessoas contaminadas (transfusões de sangue, uso de agulhas e seringas descartáveis não reutilizadas).
A hepatite C é prevenida da mesma forma, porém o risco de contágio sexual não está bem estabelecido.
Trabalhadores da área da saúde (médicos, enfermeiros) devem usar luvas, óculos de proteção e máscara sempre que houver possibilidade de contato (ou respingos) de sangue ou secreções contaminadas com vírus da hepatite B ou C com mucosas ou com lesões de pele.
A hepatite alcoólica ocorre pela ingestão repetitiva de grandes quantidades de bebida, sendo o consumo moderado a melhor forma de evitá-la. As quantidades lesivas são as mencionadas acima, cabendo destacar que para certas pessoas doses bem menores podem deixá-las doentes. Pessoas que "agüentam" maiores quantidades de álcool antes de ficarem bêbadas, estão igualmente arriscadas à doença grave. Indivíduos com outras doenças hepáticas sofrem mais facilmente de hepatite alcoólica.
Não se conhecem até hoje formas de prevenção da hepatite autoimune.
Tampouco sabe-se prever os indivíduos que terão hepatite com uso de certos remédios que não fazem mal para a maioria das pessoas.


Perguntas que você pode fazer ao seu médico:
Qual o tipo de hepatite que eu tenho?
Como se pega? Há risco para as pessoas que vivem perto de mim?
Quanto tempo vou levar para ficar bom?
Essa doença tem cura ou vou ficar com hepatite crônica?
O tratamento com remédios é necessário?
O remédio funciona em todos?
Quais os efeitos adversos (colaterais) do tratamento?
Há risco de cirrose? E de câncer?
Existe vacina para hepatite? Adiantaria eu ou as pessoas próximas a mim fazerem agora?


Cobre do Profissional que vai lhe fazer a aplicação os mínimos cuidados com Higiene e Proteção, sua e dele. Exija Materiais Descartáveis e Esterilizados.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Anestésicos...eis a questão...

Bom, acho que este é um ótimo tema para começar a ser abordado nesse meu Novo Espaço...
Então ai está...

Anestésicos

É probido o uso de anestésicos injetéveis, seja ele sub-cutâneo, intradermico, intramuscular, endovenoso ou tópico. A anestésia, realmente, tem seus riscos. O organismo precisa fazer um grande esforço para se adequar aos medicamentos usados, tanto que o stress anestésico é um fato: a pressão arterial cai, o ritmo cardíaco se altera e etc. Todas essas alterações são suportéveis para uma pessoa em boas condições de saúde. Mas você sabe se seu cliente está totalmente saudavel? e outro grande fator é o choque anafilático(O choque anafilático é uma reação alérgica e violenta a um medicamento qualquer. Muitas vezes ele é também imprevisível, porque não existem testes de sensibilização para todos os medicamentos. Para que se dê o choque anafilático é preciso haver uma infeliz e rara coincidência: um alto grau de sensibilização do cliente a um desses anestésicos que não podem ser testados)
Quando você injeta algo você corre o risco de acertar um vaso ou uma veia por isso o risco de ir para a corrente sanguinea é grande, e o organismo começa a produzir uma reação imunológica para combater esse elemento estranho, é nessa que forma-se um edema na glote(por onde respiramos) e o cliente vir a ter danos irreversiveis ou uma PCR(Parada Cardio-Respiratória). Já o tópico muda a textura da pele, também sendo dificil você saber se seu cliente é alérgico aos componentes do anestésico. Piercing e Tattoo doí e quem quer fazer tem que estar ciente que vai doer, muitos profissionais optam por anestésicos tópicos como Anestop, Enla entre outros e dizem que seus clientes não precisam sentir dor, que é desnecessário já que existe anestésicos... mas vai de cada profissional ver o que é melhor para seus clientes.

Porém o único que poderia ser usado seria a pomada de dentista pra aplicar Piercing na língua e lábios ou Lidocaína liquida... Somente esses podem ser usados, nada de anestesia local ou outro tipo...

Quem anestesia uma pessoa sem ser anestesista está cometendo um CRIME. O nome é "PRATICA ILEGAL DE MEDICINA" dá cadeia e espero que dê mesmo muita cadeia pra que nossa profissão tenha o respeito que ela merece...

"QUER TER PIERCING APRENDA QUE A DOR É TEMPORARIA E PEQUENA.. TEM QUE PASSAR POR ISSO PARA TER UM PIERCING." (Fernanda Piercer)